terça-feira, 9 de setembro de 2008

Considerações

Sobre o Terreiro Grande:

lembro-me de um determinado momento, na roda de sábado em Paquetá, em que meu querido Brigante vira-se com os olhos rasos d'água, assim como os meus, e diz: " Cara, é difícil conter o choro vendo isso tudo (...) "

Você tem toda razão, Brigante, é impossível conter a emoção vendo o Terreiro Grande, vendo o amor e o respeito que todos ali têm pelo samba. Fico pensando como seria se nossos grandes ídolos estivessem vivos. Tenho certeza de que ficariam muito felizes vendo suas músicas, até então desconhecidas, cantadas por todos. Impressionante como o público em volta da roda cantava tudo: Manacéa, Noel Rosa de Oliveira, Silas, Zé Ramos...


Tenho certeza de que estamos vivendo uma linda história e que isso vai se estender por muitos outros " terreiros " por aí. Acho que agora, sim, as pessoas estão percebendo o outro lado da coisa, entendendo o espírito de tudo.

Seria a revolução, tão sonhada por todos nós, principalmente pelo coração do nosso amigo revolucionário Renato Martins?

Sobre o Projeto Cirrose:


acho que levamos muito a sério esse negócio de Projeto Cirrose. Sábado, por exemplo, começamos às 11 da manhã e só fomos dar um intervalinho às 5 da manhã de domingo. O intervalo acabou quando encontro meu amigo Roberto Didio, insatisfeito com o café da manhã oferecido pelo hotel em que estávamos hospedados. E logo ele me propõe: " Gabriel, vamos ver se na padaria ali ao lado tem um sanduba de mortadela, ou algo parecido? "

Aceitei na hora. Pra quê? Não tinha o que queríamos comer, e tivemos que nos alimentar de cevada mesmo. Careca e Alemão já estavam por lá com a Brahma na mesa.

Cabeça e Luizinho foram vistos empurrando um pedalinho para o mar na intenção de um passeio às 5:30. Resultado: o pedalinho emperrou e os dois tiveram que voltar à praia nadando nas duvidosas águas de Paquetá.

Nossas palestras foram um fracasso. O público até que apareceu, mas os palestrantes não saíam do Bar do Paulão por nada.

Enfim, mais um final de semana histórico fechado com chave de ouro no Trapiche, onde encerramos as atividades do Primeiro Encontro Nacional do nosso Projeto. Sábado, a próxima edição lá na Rua do Ouvidor. São Pedro vai permitir.

Abraços!

6 comentários:

Anônimo disse...

Não havia a menor necessidade das pessoas se embriagarem daquela forma...
Quiseram concluir o Projeto Cirrose em apenas um encontro! Hehehe...

Quem mais sofreu foi o Walter Rosa com as dentadas do Ceará.

Anônimo disse...

Gabriel e Brigante (que conheço de vista, mas a quem o Da Muda ainda não me apresentou, esse safado!):

Foi inesquecível. Os olhos rasos me vieram já no domingo, naquele clima lindo do Trapiche, que fechou com chave de ouro toda a emoção de Paquetá... Tentei traduzir isso lá no blog. Bonito demais.

Um grande abraço!

R.M disse...

Lelê,

É que ali é só pra quem pode mesmo... quem aguenta apenas um encontro... bem, fica em casa.

Abração!

Ricardo disse...

Inesquecível, imcomparável, irrecuperável (nesse caso meu fígado)...

Anônimo disse...

Hehehe...

Fiquei em casa domingo por motivos profissionais. Não tem nada a ver com o Projeto Cirrose...

Abraço!

Unknown disse...

Amanhã tem samba na Ouvidor e no Patriota, em S. Paulo.
Deixa que o fígado pega no tranco.

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